quinta-feira, novembro 01, 2012

Reflexões pós-CCMQ!


Há uma semana subíamos ao palco mais uma vez. "Reino das Névoas" foi um sucesso, tendo ingressos esgotados antes mesmo do início das apresentações. Com três dias de casa lotada, a emoção tornou-se grandiosa, então nos perguntamos: o que é a Alma - Ópera Rock para mim? Este questionamento nos trouxe grandes pensamentos e com isso descobrimos o que realmente este projeto tornou-se pra nós, integrantes do Alma - Ópera Rock. Confira abaixo algumas respostas.


"O Ópera é onde eu encontrei o meu lugar, onde eu sentia que estava em casa com a minha família. Foi lá que fiz grandes amigos, aprendi a gostar de dançar, superei obstáculos, já que estar em palco era quase impossível para mim, e descobri o que é realmente estar em grupo. Grupo é onde todos se ajudam para o bem de todos, não existe individualismo, o que importa é que todos brilhem! O Alma – Ópera Rock significa TUDO para mim!"
Alana Morais, bailarina.

"O Ópera é pra mim um lugar onde eu amo estar, é uma família que se diverte ensaiando para uma grande apresentação, que tem seus desentendimentos, mas que não são nada comparados a união e amizade desse grupo. O Alma foi, desde o início, algo maravilhoso para mim e a medida que fui conhecendo as pessoas que participavam dele é que percebi o quão bom foi entrar neste grupo. Tanto a peça quanto a união do grupo foi se aprimorando nestes 8 meses de ensaios, risadas, diversão e concentração. O Ópera é um segundo lar onde nós esquecemos os problemas e simplesmente nos divertimos com arte!"
Daniela Kern, bailarina.

"Alma tornou-se sinônimo de refúgio. Refúgio dos problemas, das preocupações, das exigências. Tornou-se aquele cansaço gostoso: quanto mais corremos em direção aos sonhos junto aos amigos, mais cansados ficamos e então, mais satisfeitos. Alma tornou-se casa, realização, sonho, diversão. Tornou-se eu, assim como se tornou cada pessoa que participa dele. Tornou-se além de mim, parte da minha própria alma e creio que de onde está não há mais retorno."
Caroline Dartora, atriz, bailarina e divulgadora.

 "Trabalho com dança há 13 anos, sou apaixonada por arte e faço dela minha vida, meu dia-a-dia. A Alma – Ópera Rock é, sem dúvida, uma das experiências mais gratificantes dessa minha trajetória. No início, a responsabilidade por criar coreografias ao som de heavy metal assustou-me um pouco, mas não há como descrever a emoção de ver todos no palco, dançando, dando vida aos movimentos que antes só existiam na minha mente. Com o Alma eu aprendi muito e espero ter ensinado tanto quanto aprendi. Alma – Ópera Rock é para mim desafio, prazer, momentos difíceis, pedidos de desculpas, tolerância, carinho, amizade, equipe, energia, risada, papos sérios, comprometimento; ou seja, tudo da vida e mais um pouco. Com o Alma tornei-me uma coreografa melhor, mas além disso, tornei-me uma pessoa melhor."
 Teté Furtado, coreógrafa.

"Acho que eu nunca vou saber dizer o que o Alma significa, realmente, para mim.  É como se eu fosse outra pessoa, um outro lado meu, um lado bom, um lado muito bom, do qual não quero me desfazer nunca. É como se fossem minha família, um outro mundo onde mesmo que eu tenha problemas familiares e escolares, tudo desaparece: é um refúgio e vale a pena, muito a pena."
Gabriela Gonzalez, bailarina.

"Esse ano ainda nem terminou e já se tornou o melhor ano da minha vida. Entrei no Ópera pensando “vamos ver aonde isso vai me levar”, mas já de começo me apaixonei e queria continuar participando. Lembro-me que no início era pedido que largássemos um pouco os grupinhos que fazíamos parte e interagíssemos e com o passar do tempo isso aconteceu naturalmente. Tornamo-nos um só grupo, onde conversamos, rimos, choramos, ensaiamos e confiamos. Tudo aconteceu tão rápido que agora dá uma saudade do tempo em que tudo era incerto, mas do mesmo jeito continuaremos a nos esforçar para dar o máximo pelo grupo."
Débora Pizzio, bailarina.

"O Alma, para mim, foi oportunidade. Lá pude fazer algo que sempre gostei e nunca tive oportunidade: dançar. Estar dançando me deixa muito feliz, concentrada em algo que realmente gosto, me libertando de pensamentos ruins. Estar no Alma é estar em um grande grupo, onde não há mais separação em grupinhos, não há mais vergonhas, somente a união e amizade, um grupo ao qual posso me orgulhar."
Bruna Plentz, bailarina.


"O Alma – Ópera Rock é como uma família, cada um tem seus defeitos, aprendemos a conviver com cada um deles; damos apoio quando alguém necessita, choramos juntos quando não sabemos o que fazer ou falar. Assim foram estes 8 meses, os mais especiais da minha vida e eu amo todos eles e sei que será difícil lembrar de 2012 sem lembrar do Ópera.  Foi com a galera do Ópera que tive meus momentos difíceis, que obtive força, mesmo que isso nem fosse perceptível. Eu tenho orgulho de participar dessa família linda que formamos. Foi com o Alma – Ópera Rock que descobri que nunca estarei sozinha em uma batalha, eles sempre estarão lá para me apoiar."
Camila Maestri, bailarina.


"Alma – Ópera Rock, para mim, é realização. É lá que aprendi a fazer novos amigos e a mostrar o que realmente eu sou e que posso fazer de melhor. Aprendi a trabalhar em grupo onde cada um tem sua opinião e todas são respeitadas. Para mim, o Ópera é ter vontade de acordar cedo de manhã para dançar e atuar com o coração palpitando de emoção. É ganhar o dia por tê-lo passado com pessoas muito especiais e depois de tudo ver o quão gratificante o resultado de meses de trabalho. Alma – Ópera Rock, para mim, é algo insubstituível."
Ana Luisa Mesquita, bailarina.


"O Alma – Ópera Rock é para mim, minha segunda casa, é onde eu posso representar um personagem e ao mesmo tempo, lá no fundo, na minha essência, ser eu mesmo. Foi lá que encontrei pessoas incríveis e o significado verdadeiro da palavra grupo. No Alma encontrei o desafio necessário para vencer a barreira da timidez. Era o motivo para acordar cedo todo sábado e não dormir nas tardes de sexta e, mesmo assim, manter sempre um sorriso em meu rosto. Alma – Ópera Rock, para mim, é TUDO!"
Leonardo Cruz, ator.

Minha rotina era monótona e ao entrar na Alma – Ópera Rock não só mudei minha rotina entediante, mas mudei a forma de ser, de pensar, de agir. Aprendi algumas coisas, percebi outras que talvez nunca teria percebido, consegui esquecer problemas que estavam constantemente atordoando minha cabeça e tudo isso nessas poucas horas que tínhamos como grupo consegui saber o que é ser totalmente feliz, sem que nada atrapalhasse ou incomodasse. O que sinto por esse grupo, pelo Alma – Ópera Rock, e pelas pessoas que o formam, simplesmente não pode ser explicado com meras palavras que ouvimos todos os dias
Jasmin Stariolo, atriz e bailarina.

“Com o passar das semanas, com o curso no Núcleo de Arte e Dança, com a história já adaptada e com o início dos ensaios, percebi-me em um grupo envolvente, onde cada integrante ajudava o outro, por mais tímida que fosse, no início, aquela interação. O Ópera me mostrou a arte do teatro e da dança. Me mostrou que mesmo sendo um garoto super tímido como eu poderia subir no palco e mostrar a todos alguém que, até então, ninguém conhecia.”
Maicon da Cunha Vieira, ator.

“A Alma – Ópera Rock é um aprendizado no qual só os participantes conseguem entender quão significativo pode ser. Mudou a minha vida pra melhor, fez de mim alguém melhor, me redescobri e creio que fará algo parecido com os que tiverem a coragem e competência de participar de um grupo tão intenso e maravilhoso quanto esse. Este grupo me transformou, fiz coisas que nem imaginava que seria possível, sonhei, desejei, senti e pensei em coisas que nunca passariam pela antiga Natália. O projeto em si tende a chamar pessoas doidas para fazer algo de útil que nem elas imaginariam que seria tão louco e divertido.” 
Natália Wingen, atriz.

“A Alma – Ópera Rock é um sonho que voou para fora da minha cabeça e veio veloz atrás de mim. Eram luzes no meu rosto, era um sonho distante, hoje são os aplausos que nos cercam. Eu vi lágrimas nos olhos das pessoas ao meu lado e não sabia nem como elas haviam chegado ali. A Alma – Ópera Rock trouxe-me amigos e irmão que não quero que vão embora. Quero que este sonho seja um momento congelado e para cada lágrima, um novo sorriso pela realização.”
Bruna Mascarenhas, atriz.

São esses depoimentos que fazem cada vez mais a Alma - Ópera Rock crescer. Não só em realizações, mas em sonhos e vontades de transformar as pessoas e mudar o mundo em prol da arte e da felicidade de cada um. A Alma - Ópera Rock agradece à todos vocês que nos acompanham, seja tio, pai, amigo, vizinho, conhecido ou desconhecido. São vocês que fazem com que este projeto siga em frente, transformando cada participante, fazendo-os crescer, se envolver com pessoas diferentes, criar novas amizades, aprender a trabalhar em grupo, a sonhar alto, cada vez mais alto e ir sempre atrás do seu sonho. Cada um será cativado pelo que cativa; nós cativamos a arte e a felicidade do estar e você?

Caroline Dartora,
Atriz, bailarina e divulgadora da Alma - Ópera Rock